Quando se trata da saúde das pessoas, todo cuidado é pouco, não é mesmo? Para oferecer um serviço de qualidade é preciso garantir que os equipamentos médicos estejam sempre em boas condições.
Além de contar com uma equipe competente, uma boa gestão deve cuidar do uso e manter os equipamentos bem conservados. Isso serve tanto para cumprir as recomendações da Vigilância Sanitária, como para assegurar a eficiência e segurança dos pacientes e colaboradores.
Nos últimos anos, os equipamentos ficaram ainda mais tecnológicos. Isso implica em cuidados especiais para garantir a boa funcionalidade e longa vida útil, pois cada um possui seus próprios mecanismos e especificações.
Por isso, é necessário realizar uma série de cuidados que vão desde a aquisição até o registro das atividades, passando pelas etapas de transporte, higienização e manutenção.
Para ajudar você nesse processo, listamos 7 cuidados importantes que você deve ter com os equipamentos médicos. Confira!
1. Aquisição dos equipamentos
O primeiro passo para garantir equipamentos médicos de qualidade, é estar atento na hora da aquisição. É importante investir em aparelhos que respeitem as exigências sanitárias e as necessidades do hospital.
Nós sabemos que os investimentos podem ser altos, além de que os aparelhos estão sempre evoluindo. Por isso, a locação de equipamentos médico-hospitalares pode ser uma excelente escolha para o seu negócio.
Entretanto, antes de efetuar a compra ou a locação, verifique as diferentes opções do mercado que unem a tecnologia ao melhor custo-benefício. Os equipamentos devem estar em perfeitas condições de uso e atender as regulamentações sobre desempenho, instalação e manutenção.
O ideal é que tenha uma equipe de engenharia clínica do hospital para fazer essa análise e depois acompanhar o recebimento, processo de instalação e procedimentos para uso.
2. Transporte adequado
Para preservar os equipamentos hospitalares, é preciso ter cuidado na hora do transporte também. Por exemplo, quando é preciso transportar de uma sala para outra. Se você não planejar quais as condições mais seguras, pode acabar danificando algum componente.
Portanto, faça um planejamento com uma avaliação do melhor trajeto, coloque a altura de portas e a largura de corredores por onde ele passará, a inclinação necessária, a textura do piso, o horário com menos movimento, etc.
Essa movimentação deve ser feita apenas quando necessária e nós indicamos que não seja feita às pressas. Assim, você evita transtornos e reduz custos com manutenção.
Para ter ainda mais sucesso, certifique-se de que tenha uma equipe bem informada das condições mais seguras de transporte.
3. Higienização correta
A higienização é muito importante para a preservação dos equipamentos médicos. Além de garantir mais durabilidade, é um cuidado imprescindível para a segurança dos pacientes e dos profissionais que operam os aparelhos.
Esse processo precisa ser feito com produtos específicos, de acordo com a especificação de cada equipamento. Isso inclui:
- Limpeza — você deve seguir as instruções do fabricante e verificar se é preciso utilizar algum produto específico. Caso não haja restrições, o mais indicado é usar água e sabão neutro para a remoção das sujeiras nas superfícies externas.
- Desinfecção — nessa etapa é utilizado produtos específicos para eliminar microrganismos que podem causar alguma contaminação. Não se deve utilizar o equipamento sem fazer essa desinfecção e, eles podem precisar de produtos diferentes um do outro. Verifique o tipo adequado previamente.
- Esterilização — esse processo é ainda mais completo, são removidos qualquer forma de vida microbiana e esporuladas. É indicado principalmente em equipamentos que entraram em contato com sangue ou fluidos biológicos do paciente.
A higienização deve ser realizada periodicamente para que não ocorra a contaminação de pacientes e técnicos.
Para manter esse controle, existe a Central de Material e Esterilização — CME, setor que realiza todos os procedimentos e libera os instrumentos e equipamentos médico-hospitalares.
4. Manutenção preventiva e corretiva
As manutenções também garantem maior tempo de vida útil e boas condições dos equipamentos médicos.
Manutenção preventiva
A manutenção preventiva, como o nome já diz, previne o surgimento de qualquer falha nos equipamentos. Para isso, o ideal é que você faça um cronograma com todas as etapas que precisam ser feitas.
O ideal é que esse serviço seja contratado com o próprio fornecedor, que já conhece bem o equipamento e conta com profissionais especializados.
Na manutenção preventiva, é preciso avaliar as peças, a produtividade e o desempenho das máquinas. O intuito é garantir que tudo esteja funcionando com segurança. Além disso, é possível avaliar as condições ambientais e evitar problemas futuros aos aparelhos.
Manutenção corretiva
A manutenção corretiva é feita quando o equipamento médico já apresenta falhas, seja por mau uso ou sobrecarga. Ela deve ser realizada o quanto antes para evitar danos maiores e corrigir a falha já instalada. Ou seja, é feita para que o aparelho volte a funcionar normalmente.
O objetivo de seguir os cuidados que estamos apresentando, é para reduzir a ocorrência de manutenção corretiva. Nós sabemos que em algum momento o equipamento vai precisar ser substituído, mas com os cuidados corretos você consegue prolongar o tempo de uso dessas máquinas.
5. Calibração periódica
A calibração dos equipamentos hospitalares assegura as condições normais de funcionamento e verifica se os padrões específicos estão dentro da tolerância determinada.
Assim, você consegue fazer os ajustes necessários nos aparelhos, impedindo que eles apresentem falhas ou tenham o seu funcionamento interrompido.
Calibrar com periodicidade é importante para garantir confiabilidade e otimização dos equipamentos, além de segurança para o colaborador. Este serviço também pode ser feito por empresas especializadas com profissionais capacitados.
6. Condições adequadas de funcionamento
Para garantir o bom desempenho dos equipamentos médicos, toda a equipe deve estar ciente dos cuidados e seguir as normas de utilização. Afinal de contas, operar o aparelho corretamente é essencial para prolongar sua vida útil.
É importante também considerar o ambiente onde ele será instalado. Consulte as especificações do manual e planeje tudo antes, como temperatura, umidade, fluxo de ar e luminosidade adequada.
Com isso, você evita manutenções desnecessárias e a paralisação de alguma atividade do hospital por falta de equipamento.
7. Registro das atividades executadas
Todos os procedimentos realizados nos equipamentos devem ser registrados, armazenados, datados e assinados pelo responsável. Assim, é possível identificar o que pode ter acontecido em caso de falha do equipamento, por exemplo.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão governamental responsável pela regulação dos equipamentos médicos no Brasil. Ao manter os registros organizados, você consegue rastrear o que ocorreu antes ou depois de determinada atividade e facilita caso precise investigar um caso específico.
8. Invista em serviço especializado
Como já citamos, contar com uma empresa especializada é essencial para seguir os cuidados de maneira adequada e manter a qualidade do serviço. Os profissionais têm um nível elevado de conhecimento dos equipamentos médicos.
Essa é uma medida que também ajuda na economia a longo prazo. Além de garantir a segurança dos pacientes e colaboradores, que pode ser prejudicada por uma manutenção incorreta.
Para evitar ainda mais as atualizações constantes e reduzir os gastos na aquisição de novos aparelhos, você pode investir na locação. É uma forma de renovar e modernizar o parque de equipamentos.
A Biomig Brasil atua no segmento médico-hospitalar há mais de 35 anos, desenvolvendo um trabalho eficaz de propaganda médica, distribuição, logística e Assistência Técnica. Para oferecer os melhores serviços, conta com amplo portfólio para grandes multinacionais, e equipe altamente especializada, composta por profissionais da área de saúde.
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Conclusão
Os cuidados com os equipamentos médicos garantem que eles funcionem de forma adequada e por mais tempo, certo? Isso começa desde a aquisição e deve continuar até os serviços de manutenção corretiva.
Por isso, é importante ter atenção na hora de decidir quais aparelhos serão instalados no hospital. Esperamos que você siga essas dicas para não ter prejuízos e problemas no atendimento aos pacientes.
São medidas simples, mas que vão aumentar a vida útil dos equipamentos, oferecer segurança no manuseio e melhores resultados nos procedimentos. Além de contribuir com as finanças do seu negócio.
Para continuar atualizado sobre o assunto, leia também: Locação de equipamentos médicos hospitalares: entenda como esse mercado funciona.